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Operação Hades: MPTO deflagra operação contra esquema de fraudes fiscais com danos milionários ao Estado p3228

O Ministério Público do Tocantins (MPTO), por meio do Núcleo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal e aos Crimes contra a Ordem Tributária e Econômica (Naesf), com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou a Operação Hades, nesta terça-feira, 8, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa voltada à prática de crimes contra a ordem tributária, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A operação contou também com o apoio de peritos e auditores da Receita Federal e da Polícia Civil. 311l3c

A ação teve como foco principal o desmantelamento de um esquema que utilizava empresas de fachada para simular operações comerciais e fraudar a arrecadação de ICMS, gerando prejuízos estimados em cerca de R$ 8 milhões aos cofres públicos estaduais.

A investigação teve início a partir de uma representação do MPTO, consorciado ao Naesf, com base em informações encaminhadas por auditores fiscais da Receita Estadual. Os dados apontaram para a atuação irregular da empresa Grãos Nacional Comércio Atacadista de Cereais Ltda, suspeita de funcionar apenas formalmente, sem estrutura física ou pessoal compatível com o volume de suas transações. O suposto proprietário da empresa residia no Distrito Federal e declarava renda equivalente a um salário mínimo, o que reforçou as suspeitas de que servia apenas como “laranja” no esquema.

A pedido do Ministério Público, a Justiça expediu cinco mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e comerciais ligados aos investigados, incluindo as sedes das empresas Grãos Nacional e Lobo Distribuidora de Cereais EIRELI,  no Tocantins, localizados nas cidades de Guaraí, Araguaína, Miracema do Tocantins, Barrolândia e em Minas Gerais, na cidade de Unaí. Também foram aplicadas medidas cautelares diversas da prisão, como a suspensão das atividades das empresas envolvidas, proibição de o às suas sedes e restrições profissionais aos investigados, inclusive com suspensão parcial do registro profissional de um contador envolvido no caso.

De acordo com as investigações, o esquema contava com a participação de um profissional da área contábil que mantinha vínculo com diversas empresas suspeitas de atuação fraudulenta. Ele recebia valores em sua conta pessoal oriundos de pessoas físicas e jurídicas ligadas à operação. Também foi identificada movimentação financeira atípica entre os investigados e diversas transferências de poderes istrativos dentro das empresas, com o objetivo de ocultar os verdadeiros responsáveis e dar aparência de legalidade às transações.

Hades

O nome da operação faz referência à figura mitológica de Hades, deus grego do submundo, associando-se à ideia de ocultação de patrimônio e prejuízo à coletividade. Assim como a ausência de Perséfone — deusa da agricultura raptada por Hades — afetava a colheita e causava sofrimento à população, a sonegação fiscal compromete os recursos públicos e afeta diretamente a prestação de serviços essenciais à sociedade.

Sobre o Naesf

O Naesf é um núcleo especializado do Ministério Público do Tocantins com atribuições istrativas, cíveis e criminais para combater a sonegação de tributos estaduais e municipais, bem como crimes contra a ordem tributária e econômica.

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Em um esforço conjunto para aprimorar as condições de trabalho e fortalecer a formação profissional para o pós cárcere na Casa de Prisão Provisória (P) de Palmas, uma importante reunião e visita interinstitucional foram realizadas nessa segunda, 9, na unidade. O encontro contou com a presença de autoridades e representantes de diversas esferas, incluindo a coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCRIM) do Ministério Público do Tocantins (MPTO), promotora de Justiça Isabelle Figueiredo; o juiz da Execução Criminal Allan Martins Ferreira; o diretor executivo da organização referência em reintegração social Reshape Ceramics, Marco Ribeiro Henriques; entre outros participantes. A finalidade central da ação foi promover o diálogo entre as instituições e buscar formas de colaboração efetiva para o aprimoramento das condições na unidade prisional, com foco primordial de trazer novas oportunidades após o cárcere. A promotora de Justiça enfatizou a relevância dessas iniciativas. “É fundamental que trabalhemos em conjunto para garantir que o sistema prisional cumpra sua função não apenas de custódia, mas também de reintegração social. A educação e a capacitação profissional são essenciais para oferecer uma nova perspectiva aos apenados e, consequentemente, para a segurança de toda a sociedade”, afirmou. Ela também reforçou que a reunião e visita reforçaram o compromisso das instituições envolvidas em buscar soluções inovadoras e colaborativas para a melhoria do sistema prisional em Palmas, com foco na reinserção social e na construção de um futuro mais digno para os apenados. Visita guiada A unidade oferece oficinas de serralheria, construção civil, panificação e costura, voltadas para apenados próximos da liberdade. A visita incluiu a enfermaria, dependências gerais e a sala de ligações telefônicas. Foram apresentadas três salas de aula climatizadas, com capacidade para 30 internos cada. Panorama Durante a abertura da reunião, o juiz Allan Martins Ferreira apresentou um panorama da P de Palmas, informando que a unidade possui capacidade para 1.200 vagas e atualmente custodia 830 presos, sendo aproximadamente 500 deles já condenados. O juiz destacou a prioridade da educação no ambiente prisional, lamentando que apenas 90 vagas sejam destinadas à educação formal, com somente 82 internos frequentando as aulas no momento. Ele reiterou seu compromisso pessoal em mudar essa realidade, valorizando e fortalecendo o o à educação para os detentos. O gerente de Educação e Renda da Secretaria Estadual de Cidadania e Justiça, policial penal Dilson Júnior, ressaltou a importância da atuação de empresas privadas na promoção de atividades laborais no presídio e as dificuldades para celebrar essas parcerias. Atualmente, 35 internos recebem remuneração equivalente a um salário mínimo pelo trabalho, e outros 28 trabalham com a remição da pena como incentivo. Foi mencionada ainda a construção de um espaço próprio para oficinas profissionalizantes, com recursos da Secretaria Nacional de Políticas Penitenciárias. 1e301s

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